terça-feira, 8 de setembro de 2009

Gameboy Advance, a portátil dos clássicos



Ora, toda a gente já ouviu falar dos GameBoys...
Durante anos, o ramo das portáteis foi indiscutivelmente da Nintendo, começando com o velhinho GameBoy, carinhosamente chamado de "Tijolo", passando pelo Pocket e pelo inovador Color.
Mas foi no novo milénio, que saiu o mais "potente" e também o último membro da "familia" começada pelo já falecido Gunpei Yokoi.
Com 32 bits de capacidade, a portátil estava ao nivel potencial da mitica SNES(Super nintendo entertainment System).
O primeiro modelo de GBA(o amarelo, na imagem), apesar de bom, tinha/tem alguns problemas:
Falta de "backlight", ainda usa pilhas, e os botões não eram de grande qualidade(isto notava-se mais nas versões Americanas e Japonesas, nós cá recebemos um pequeno "upgrade" nesse aspecto)
Depois do natal, no ano de lançamento do GameBoy Advance, a Nintendo lançou o GameBoy Advance SP(o azul, na imagem), e este sim, era o definitivo GameBoy.
Tem backlight que pode ser ligada ou desligada(todos nós a deixamos sempre ligada, mas isso é outra história xD), Bateria(em vez de pilhas, e, acreditem, isto faz uma diferença enorme), etc.
Ainda há outro modelo, chamado GameBoy Advance Micro, mas nao vou entrar em detalhes.
Digamos que é uma versão com metade do tamanho e do SP, com as mesmas caracteristicas gerais, apenas não lê cartuchos de GB/GBC.
Adiante...
Com uma consola portátil de 32 bits na mão, a Nintendo elevou bastante o nivel dos jogos.
Alguns dos jogos novos para GBA tinha qualidade gráfica ainda melhor que a da SNES(Metroid Fusion, por exemplo).
Além de uma quantidade de jogos inteiramente novos como Golden Sun, Boktai, Final Fantasy Tactics Advance, e etc,a consola ainda conta com imensos "ports"(jogos de outras consolas adaptados para esta) de jogos clássicos, e remakes de jogos que nos fizeram sorrir em criança.
O GameBoy Advance recebeu uma linha chamada Finest Fantasy, fruto de uma nova parceria entre a Square-Enix e a Nintendo, em que re-editaram os 6 primeiros Final Fantasy(à excepção do 3) que nos fizeram reviver memórias de infancia e/ou juventude, e, ao mesmo tempo, permitiu a muitos jovens descobrir o belo universo desta série com mais de duas décadas.
Continuando a falar de ports, a série "Super Mario Advance" composta por 4 titulos, tinha, logo no primeiro, um port do jogo de arcade "Mario Bros"(que veio incluido com todos os titulos da serie SMA, e Super Mario Bros 2(a versão europeia), o segundo titulo desta série de portes é o mítico jogo da SNES: Super Mario World, talvez a melhor aventura 2-D do canalizador da Nintendo.
Como 3º titulo, digamos que para muitos foi uma surpresa, mas é o meu jogo favorito da Série Mario: Super Mario World 2: Yoshi's Island. Neste jogo jogamos com os Yoshis(os amigáveis dinossauros linguarudos que todos adoramos) numa missão de regatar o bébé Luigi, enquanto protegemos o bébé Mario.
O jogo retém os elementos básicos da série, mas os backgrounds parecem desenhados a lápis de côr, dando um tom mais "light-hearted" ao jogo.
O ultimo titulo da série é o Super Mario Bros 3, o grande clássico da SNES, considerado por muitos o melhor jogo da consola.
Mas porque nem só de ports vive uma consola, o que era uma portátil da Nintendo sem Pokémon?
Pois é, os adoráveis bichinhos que são capturados em bolas também marcaram presença aqui, pelo meio de Pokémon Ruby e Saphire, Emerald e através de remakes dos originais Azul, Verde e Vermelho, intitulados "Fire Red" e "Leaf Green".
Metroid também esteve presente, assim como os Castlevanias, em mais aventuras de exploração e puzzles.
Outra linha que permitia reviver os clássicos foi a linha "Famicon Mini" também conhecida por cá como NES Classics, e incluia ports exatos dos maiores jogos de sucesso da SNES, desde The Legend of Zelda a Kid Icarus, passando por Donkey King e Castlevania.
Vou apenas mencionar mais dois pares de jogos, pois isto está a ficar longo:)
A Saga em 2 Cartuchos, Golden Sun e Golden Sun, the Lost Age épicos RPGs com um toque de Zelda, são gráficamente e sonoramente dos melhores jogos da portátil da Nintendo, e Kingdom Hearts: Chain of Memories, também conhecido como Kingdom Hearts 1.5, apesar de usar um sistema de combate card-based, vale bem a pena, e ajuda a entender vários detalhes na sua continuação para PS2.
Espero que tenha gostado, é sempre bom poder escrever sobre aquilo que gostamos:)
Keep playing...
*Sephiroth*

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